Reunião Mensal de Pais, Familiares e Colaboradores de Abril

A Reunião de Abril contou
mais de 50 participantes

Na tarde de sábado (21), o Instituto Autismo & Vida registrou sua 10ª Reunião de Pais, Familiares e Colaboradores. Desde de maio de 2011, as Reuniões vêm sendo realizadas uma vez por mês, com intervalo somente nos meses de janeiro e fevereiro de 2012.

Queremos agradecer enormemente a participação das palestrantes Juliana Briani, Terapeuta Ocupacional, e Marina F. do Nascimento, Equitadora, ambas equoterapeutas formadas pela Associação Nacional de Equoterapia (ANDE-BRASIL), pela contribuição voluntária que ofereceram ao Instituto dentro de nossa missão de disseminar conhecimentos sobre autismo.

Com a palestra “Equoterapia: O cavalo como recurso terapêutico”, as terapeutas evidenciaram os benefícios que o método, valendo-se da motivação natural que o ser humano tem pelo cavalo, pode oferecer às pessoas com autismo, dentre eles: autoestima, autoconfiança, afetividade, controle emocional, facilitação da aprendizagem com o desenvolvimento da atenção, concentração, memória, estimulando a linguagem e a socialização, além de outras questões comportamentais como limites, ordem, regras.

No que se refere aos benefícios físicos, destacaram que a equoterapia pode aprimorar o desenvolvimento de funções como: coordenação motora, equilíbrio e sustentação de tronco, noções espaciais e temporais, alinhamento corporal, regulação do tônus muscular, amplitude de movimentos articulares e força muscular de grupos musculares diversos.

Ao final, enfatizaram que o trabalho desenvolvido pela equoterapia pode ter seus objetivos traçados pela equipe multidisciplinar que acompanha o praticante, fazendo com que os ganhos sejam atingidos dentro de uma perspectiva de tratamento global da pessoa com autismo.

Na sequência de nossa reunião, tivemos depoimentos dos pais e profissionais presentes, bem como demos continuidade à troca de experiências entre os familiares e colaboradores, onde foram abordados temas como: inclusão escolar, uso de medicação, diagnóstico precoce, manejo de movimentos esteriotipados, entre outros.